SOBRE O AUTOR

        Depois de passar três anos e meio na extinta Companhia Vale Do Rio Doce, que hoje é a Vale, sofri assédio moral, e depois que denunciei para assistência social, fui demitido e resolvi escrever um livro. Tornei-me um escritor autodidata.
        Todo mundo estranha o primeiro título do meu livro, A Mulher Que Não Fala Palavrão. Isso porque eu morei em uma cidade chamada Parauapebas/PA, que não é todo mundo, mas escutava muito palavrão, desde os vizinhos da cidade, como no trabalho.






Há muito tempo tenho vontade de ser um escritor e este é meu primeiro livro.
Meu nome é Inácio Bezerra Cruz Filho, e nasci em São Paulo – SP, e aos três anos de idade fui para cidade dos meus pais. Parte da minha infância e adolescência vivi em Natal-RN, onde terminei o 2° Grau Técnico (hoje Ensino Médio) e me formei em Técnico Eletromecânico. Em busca de trabalho, viajei para o Pará, Bahia e São Paulo.
Tentei cursar Engenharia da Produção, mas o curso foi interrompido, porque tive que voltar para cidade dos meus pais.
E fico muito feliz com este novo começo de vida.

terça-feira, 6 de maio de 2014

CONTO



RESPEITO É TUDO

     O psicólogo estava novamente em seu consultório e havia um paciente diferente dos outros. Cumprimentou-o perguntou:

      — Oi! Sente-se. Como é o seu nome?
      — Meu nome é Lúcifer.

     Neste momento, o psicólogo ficou paralisado e não estava acreditando no que estava vendo. E perguntou:

      — Então, você é o Diabo?
      — Começou o desrespeito! Meu nome é Lúcifer, um anjo de luz.
      — Desculpe-me, Lúcifer, mas você não parece nada com ele.
    — Era de se esperar. As pessoas, doutor, pensam que eu sou vermelho, tenho cifres, uso um tridente e tenho cheiro de enxofre.

     O doutor, então, foi direto ao assunto:

     — Mas o que você quer de mim?
     — Não entendi! Você é psicólogo? 
     — Sim! Claro!
     — Eu quero a sua ajuda.
     — Pois não. Em que posso ajudar?
     — Bem, doutor ou psicólogo, estou aqui pelo motivo que não aguento mais levar a culpa dos seres humanos, pois tudo é culpa minha: o homem que vira homossexual, a culpa é minha; a menina perde a virgindade e a culpa é minha; o filho da senhora é usuário de drogas e a culpa é minha! É tudo culpa minha e eu não aguento mais.

     Não sabendo o que fazer, o psicólogo teve, então, uma ideia para acalmar o Lúcifer.

     — Você me diz que tudo é culpa do Diabo?
     — Sim! O que tenho que fazer?
     — Você não tem que fazer nada.
     — Como assim nada?
     — Então, coloque a culpa no Diabo, já que o seu nome é Lúcifer.
     — Entendi! O Diabo é outra pessoa e não tenho que me procurar com isso.

     Os dois se entenderam e ficaram amigos.


Inácio Cruz

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